Food design: relação entre experiência e a indústria de alimentos
Você já pensou que o alimento que compramos pode ser projetado para garantir uma boa experiência? É esse o papel do food design, que molda como os clientes vão se relacionar com a marca e um produto alimentício.
Há muito tempo, a psicologia se tornou uma das vertentes para empresas que se preocupam com a jornada de compra do consumidor. Com isso, nasceu a ideia de estimular os nossos sentidos a partir da alimentação.
As linhas, formas, espaços, cores e texturas podem tornar aquele instante único. Em outras palavras, o food design existe para que o momento de consumo permaneça na memória do cliente. Este é um conceito essencial para a manutenção do negócio no mercado.
Ficou curioso para entender melhor como utilizar esse conceito ao projetar seus produtos? Confira a leitura deste artigo. Nele, explicaremos o que precisa saber sobre o food design para criar uma conexão de qualidade com seu público!
O que é food design?
O alimento é um item básico para nossa sobrevivência. Mas como enxergamos ele hoje, diante de todas as mudanças de hábito por quais a sociedade passou?
Não basta estar atento ao gosto. Foi-se a época em que isso era o principal motivo para que um consumidor comprasse o seu produto. Hoje, uma cadeia de fatores influencia a decisão dele entre a sua marca e a enorme concorrência existente.
A forma como expomos um produto, a maneira de falar dele e até mesmo o método de produção estão entre os aspectos determinantes para a escolha.
O food design engloba tudo que está relacionado a experiência de consumo do cliente, desde de entender que a empresa possui qualidade em seus processos produtivos e se preocupa com a segurança de seus colaboradores e clientes, até questões sociais e de meio ambiente, com embalagens recicláveis.
Dessa maneira, o food design vai muito além da estética da embalagem ou de como o produto é apresentado, de uma forma mais geral. Ele representa toda a história daquele alimento até chegar às mãos do consumidor final.
Como o food design é utilizado?
Os primeiros registros que temos a respeito desse termo são de 1997, na Europa. Entretanto, sabendo da importância da inovação e de desenvolver um novo olhar o futuro, esse conceito está sempre em construção.
Isso, especialmente diante das várias mudanças por quais nossa sociedade passou, incluindo a mais recente, consequência da pandemia do novo coronavírus.
Resumidamente, o nome “food design” pode ser entendido como um pensamento estratégico, geralmente estético, de alimentos. Porém, com o passar do tempo, essa concepção recebeu diferentes aplicações, o que a tornou muito mais ampla.
A apresentação é, obviamente, a primeira característica. Entretanto, a linha de produção, por exemplo, é um fator que gera preocupação na área de Engenharia de Alimentos. Isso, porque até mesmo os equipamentos que manipulam os ingredientes ou a forma como eles são coletados interferem na experiência do consumidor.
Ao final da produção, um outro importante fator: a embalagem de alimentos. Esse, sem dúvidas, é um dos principais pontos de atenção da área.
Para que o envase funcione, devem ser considerados fatores ergonômicos, visuais, estéticos, de usabilidade e, até mesmo, de relevância socioambiental, não basta pensar nele apenas como um recipiente para preservar o produto.
Se preocupar com a qualidade dos processos produtivos, é um fator que interfere na experiencia do consumidor, portanto está dentro do conceito de food design. Saber que a marca que está consumindo tem uma reputação positiva e se preocupa em oferecer um alimento de qualidade, complementam a experiência.
Quais os impactos do food design para a indústria de alimentos?
Há algum tempo, a indústria de alimentos precisou se adaptar aos novos padrões de consumo. Como vimos, o sabor deixou de ser o único fator de decisão. Os clientes se preocupam com toda a cadeia de suprimentos que envolve o produto final. Isso faz parte da evolução proporcionada pelo food design. Por meio dele, é possível garantir que o consumidor crie uma história de envolvimento com sua marca.
Ao desenvolver um produto com o olhar do food design, você estará criando uma memória. Pensar em todos os aspectos que envolvem a experiência podem contribuir para a fidelização do seu cliente.
O que avaliar dentro do food design?
Conforme mencionamos, essa linha de estudo sobre os alimentos tem diferentes vertentes. Elas vão desde a matéria-prima, passam pela apresentação estética dos alimentos e chegam até o local de consumo.
De modo geral, visam trabalhar todos os sentidos do ser humano, promovendo uma boa experiência. E é a partir dessa satisfação de estar em contato com o produto e a marca que se consegue a fidelização.
Confira as subcategorias do food design!
Design com Comida
Essa, sem dúvidas, foi a primeira direção tomada por essa ciência. Nessa análise, a comida é considerada um projeto de design. Por isso, deve-se levar em conta sabor, consistência, temperatura, cor e textura.
Ao mesmo tempo que o alimento assume seu tradicional papel, porém, ele é precisa ser encarado como um item com boa usabilidade, ergonomia e estética.
Um ótimo exemplo é o “Cookie Cup”, desenvolvido pela renomada empresa italiana de café Lavazza. Em formato de biscoito, com revestimento especial e comestível, o consumidor, após saborear o café da marca, pode ingerir o recipiente.
Design para Comida
O nome pode ser muito parecido com o anterior, mas, aqui, estamos pensando em como a embalagem vai agregar valor ao alimento. Seguindo os mesmos critérios vistos na outra subcategoria, ela precisa ser visual, funcional e ergonômica. Por levar o nome da marca, tende a dizer muito sobre ela. As embalagens para consumo on the go, fazem parte dessa categoria, pois são práticas e foram pensadas para facilitar o consumo.
O food design trouxe um novo olhar para as embalagens, não levando em conta apenas a estrutura que carrega o produto. Assim, ela se transforma em mais uma maneira de garantir uma boa experiência para o consumidor.
Design de Espaços Alimentares
De nada adianta se preocupar com o produto e sua embalagem se o local de consumo não é favorável. Por esse motivo, o design de espaços alimentares também foca em tornar aquele momento uma boa lembrança do consumidor.
As cores, a iluminação, o atendimento e a sensação térmica, entre outros fatores, precisam ser entendidos para que conversem bem com a apresentação do produto.
Produto alimentar
Você já consumiu algum produto cuja embalagem tem uma estética que parece pensada perfeitamente para o formato do alimento? Isso faz parte da linha de raciocínio do produto alimentar. Embalagens produzidas com matérias primas renováveis e verdes, para produtos orgânicos, por exemplo, ou canudo de papel para uma marca comprometida com o meio ambiente.
Comendo design
Já teve alguma experiência com um produto que brinca com seus sentidos? A ideia desta subcategoria é tornar a apresentação da comida uma maneira de interagir com o consumidor.
Conceber situações de alimentação requer que o projetista leve em consideração diversas variáveis para despertar a atenção do cliente. Por exemplo, um show pirotécnico com bebidas é uma forma desta subcategoria.
O food design foi criado justamente para tornar o momento do cliente com o alimento uma experiência única. A melhor maneira de atingir esse objetivo é fazer uma análise de todos os fatores que o envolvem.
A partir disso, deve-se buscar maneiras de otimizá-las. Para tanto, contar com empresas que auxiliem nessas etapas de produção deve ser encarado como prioridade.
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